Isso valeu a Jorge Sampaio a ira dos socialistas. Eduardo Ferro Rodrigues, então líder do PS, não lhe perdoou e demitiu-se da liderança do partido, acusando-o de ter traído as origens políticas. Ao mesmo tempo, Santana era sujeito a um forte escrutínio e permaneceria pouco tempo em São Bento. O governo não durou mais do que quatro meses: Belém alegava "as trapalhadas" que afetavam a credibilidade do Executivo, como o fim do comentário político de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI por causa das reclamações do ministro Rui Gomes da Silva que queria contraditório. Depois, foi a demissão de Henrique Chaves que veio dizer que se considerava despromovido em resultado de uma remodelação governamental. Em dezembro, Santana estava demitido.