A Pesquisa Firmus aponta que houve uma melhora na percepção das empresas sobre a situação econômica entre maio e agosto deste ano. A Firmus é um projeto do Banco Central (BC), ainda em etapa piloto, que capta percepções de empresas não financeiras sobre o cenário econômico e a situação dos seus negócios.
A coleta de respostas do relatório publicado nesta segunda-feira foi feita entre 12 e 30 de agosto e a comparação é com a edição anterior, que foi realizada em maio. Nessa edição, houve 95 respondentes contra 92 da anterior.
Para descobrir a percepção das empresas sobre a situação econômica, o BC perguntou qual seria a avaliação predominante dentre os profissionais do setor de atividade e apresentou cinco opções: “fortemente negativo”, “discretamente negativo”, “neutro”, “discretamente positivo” e “fortemente positivo”.
Na comparação entre maio e agosto, a porcentagem de respostas de “neutro” caiu de 35,9% para 26,3%, enquanto “discretamente positivo” subiu de 33,7% para 42,1%. A porcentagem para “fortemente negativo” e “fortemente positivo” se manteve em 1,1% cada. Já o “discretamente negativo” variou para cima de 28,3% para 29,5%.
O relatório também destacou que “a maioria das empresas permanece otimista quanto ao crescimento econômico do seu setor em 2024, prevendo que ele seja igual ou superior ao do PIB”.
Enquanto 30,4% dos respondentes disseram que o crescimento do setor seria em linha com PIB em maio, 34,7% deram a mesma resposta em agosto. A pesquisa também mostrou que 34,8% esperavam crescimento “discretamente acima” do PIB em maio, número que subiu para 35,8% em agosto.
Já a porcentagem de quem respondeu “fortemente acima” caiu de 13% para 11,6% na mesma comparação. Houve queda também dos respondentes de “discretamente abaixo”, de 17,4% para 15,8%, e de “fortemente abaixo”, de 4,3% para 2,1%.
O relatório também apontou que houve uma melhora nas expectativas para as margens de resultados para os próximos 12 meses. A questão do BC pedia para que os respondentes comparassem a projeção para os próximos 12 meses com a margem atual.
Em agosto, 4,2% disseram esperar que a margem esteja “fortemente acima”, contra 3,3% em maio. Na mesma comparação, 43,2% responderam esperar margem “discretamente acima” contra 34,8% anteriormente. Já 38,9% esperam estar “em linha’ contra 37% em maio.
Segundo a pesquisa, 12,6% esperavam um resultado “discretamente abaixo” em agosto contra 21,7% em maio. Já os que responderam “fortemente abaixo” caíram de 3,3% em maio para 1,1% em agosto.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2024/P/N/LmhNdHT4qSJjVIhz0Gvw/pexels-pixabay-416405-1-.jpg)