Crónicas e opinião
Cantinho da Saúde: Dia Mundial da Síndrome de Down: acabar com preconceitos e promover a inclusão
A Organização Mundial da Saúde (OMS) dedica 21 de março ao Dia Mundial da Síndrome de Down, com o propósito de celebrar a vida das pessoas com Síndrome de Down e difundir mensagens de liberdade e oportunidades para todas as pessoas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) dedica 21 de março ao Dia Mundial da Síndrome de Down, com o propósito de celebrar a vida das pessoas com Síndrome de Down e difundir mensagens de liberdade e oportunidades para todas as pessoas. Este dia de consciencialização global foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012.
A falta de oportunidades e compreensão na aceitação da Síndrome de Down continua presente e este ano várias organizações pretendem realizar campanhas e eventos para salientar a importância da inclusão, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva.
Para relembrar a importância de que cada indivíduo deve ser respeitado, valorizado e incluído em todos os aspetos da vida, neste dia vão decorrer diversos workshops educativos e atividades recreativas.
Em Portugal, as estatísticas revelam que um em cada 800 bebés nasce com trissomia 21 e que existem cerca de 15 mil pessoas portadoras desta síndrome. Existem associações que apoiam crianças com Trissomia 21, tais como Pais 21, APPT21 e APATRIS21, ou localmente, como a APPACDM da Trofa, a CAID, em Santo Tirso, ou a AFPAD, em Vila Nova de Famalicão. Estas organizações disponibilizam recursos valiosos, orientação e solidariedade para as famílias.
A Síndrome de Down é conhecida por trissomia 21 e resulta de uma anomalia no processo de divisão celular do óvulo fecundado, levando o portador a desenvolver uma cópia extra do cromossoma 21 que, em vez de dois, tem três alelos. Caracteriza-se por alterações no desenvolvimento físico e mental, bem como na estrutura corporal e facial. Quando não é reconhecida no período pré-natal é geralmente identificada no nascimento.
O diagnóstico precoce e a descoberta prematura são cruciais para fornecer cuidados e suporte adequado.
Relativamente a opções de tratamento, estas centram-se em terapias de intervenção precoce, incluindo fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional. Estes procedimentos ajudam a enfrentar atrasos no desenvolvimento, melhoram as competências motoras e de comunicação, promovendo assim a independência.
Ainda há muito a fazer para combater esta desigualdade social e para isso devem ser criadas soluções, tais como, existirem iniciativas na promoção de campanhas de consciencialização para partilhar informações precisas sobre a doença, nas escolas trabalhar para que as pessoas com Síndrome de Down tenham acesso a oportunidades educacionais e empregos inclusivos, nos meios de comunicação encorajar a partilha das conquistas e os desafios de pessoas com esta síndrome e implementar políticas e leis que protejam os direitos das pessoas portadoras da síndrome.
Íris Vaz/C.V.
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