Las Vegas, EUA - O programa de telemedicina pelo qual cinco hospitais de referência no país dão suporte à distância às equipes de UTI de mais de 80 hospitais públicos, chamado Tele UTI, já tem resultados importantes, revela o diretor de tecnologia do Hospital Sírio Libanês, Diego Aristides.
“No nosso caso, apoiamos 16 hospitais no Pará, Acre, Piauí e Maranhã, onde alcançamos uma redução de 50% de mortalidade nas UTIs”, afirma o CTO do Sírio Libanês, que apresentou resultados e os novos usos da tecnologia, suportados por computação em nuvem, durante o re:Invent 2023, da AWS, realizado em Las Vegas.
O Tele UTI é derivado de um programa criado pelo Ministério da Saúde durante a pandemia de Covid 19 e desde 2022 elegeu alguns hospitais para atender um grupo de mais de 800 leitos.
Como explica o CTO do Sírio Libanês, o programa promove rodadas de conversas e avaliações de casos entre os especialistas do HSL (assim como dos demais hospitais de referência) e as equipes locais.
“O time de ponta do Sírio Libanês fica à disposição das UTIs no Norte e Nordeste, nas mais diversas especialidades, cardiologia, oncologia, demato, etc. E o resultado vai além dos casos específicos analisados, porque acaba gerando qualificação das equipes”, diz Diego Aristides.
Ele ressalta, porém, que o uso de tecnologia intensiva se tornou a marca do hospital, que criou uma vertical de inovação, a Alma Sírio Libanês, e tem entre outros serviços um aplicativo para cuidar de prevenção, atendimento e pós. “Atendemos 200 mil pessoas nesse sistema de saúde populacional. Trata-se de uma plataforma digital na mão da equipe de saúde e na mão do paciente.”
O HSL também vai começar a utilizar a primeira ambulância conectada com 5G – e já sinaliza que pretende ampliar a frota, e criou um programa interno de estímulo a startups que buscam soluções tecnológicas para diferentes desafios.
“Queremos ser uma empresa de tecnologia, 100% guiada por dados e inteligência artificial até 2030”, diz o CTO do Hospital Sírio Libanês.
O projeto começou com objetivo de concentrar os logs que não eram centralizados e saltou de um monitoramento de dados da ordem de 1,5 terabytes por dia para 14 TB por dia, conta o superintendente de infraestrutura e nuvem do Banco PAN, Edilson Andrade de Albuquerque.
"Nosso planejamento é ter a PanGu disponível no primeiro trimestre do ano que vem adequada ao Brasil", adianta Mark Chen, presidente de vendas e soluções globais da Huawei Cloud.
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