Apesar de a IBM ter feito o spin off da parte ligada ao outsourcing de serviços com a Kyndryl, que hoje é uma operação independente da IBM, o CEO da empresa, Marcelo Braga, saiu em defesa da revisão do veto à desoneração da folha feito pelo presidente Lula, durante encontro com a imprensa, em São Paulo, nesta quarta-feira, 29/11.
Segundo ele, o Brasil vende serviços de TI para outros países e só tem essa receita porque consegue com a desoneração ser competitivo na mão de obra.
"Como política setorial, a desoneração para TI é muito estratégica. Estamos com a Brasscom defendendo o interesse dos setor. O Brasil tem potencial para ser uma das forças em serviços de TI. Nós como IBM não somos afetados porque nos desfizemos da parte de outsourcing e intensivo de mão de obra, mas sabemos da importância que é ter mão de obra especializada", detalha o executivo.
Por nota oficial, as entidades dizem que os 17 setores contemplados pela desoneração da folha empregam 9,3 milhões de profissionais, e apenas nos dois primeiros meses de 2024 foram criados 151 mil novos empregos.
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"A ideia é usar para antecipar para 2026 a cobertura em localidades que seriam atendidas em 2029 ou 2030", explicou o secretário de Telecomunicações, Hermano Tercius.
