Reality Check: How to Protect Human Rights in the 3D Immersive Web” analisa duas das questões mais prementes relacionadas com a adoção em massa das tecnologias imersivas: Em primeiro lugar, há a potencial erosão da privacidade, incluindo a privacidade mental. Os dispositivos e sistemas XR requerem o processamento de dados corporais e do ambiente espacial dos utilizadores. Quando agregados e analisados ao longo do tempo, estes dados podem revelar informações altamente sensíveis sobre os indivíduos, incluindo os seus estados físicos e mentais – informações que podem ser exploradas para ganhos comerciais ou políticos.

A segunda questão é a proliferação de comportamentos prejudiciais em ambientes virtuais, incluindo o assédio sexual e o abuso de crianças. As experiências em realidade virtual são muitas vezes percepcionadas pelos utilizadores como reais e podem podem resultar em danos psicológicos profundos e duradouros. No entanto, as ferramentas e sistemas para garantir a segurança na XR estão subdesenvolvidas.