Inteligência artificial gera esforço suprapartidário nos EUA para proibir anúncios enganosos nas eleições

(Reuters) - Dois senadores democratas e dois republicanos apresentaram nesta terça-feira um projeto de lei para proibir o uso de inteligência artificial para criar conteúdos que retratem falsamente candidatos em anúncios políticos para influenciar as eleições federais nos Estados Unidos.

Autoridades de todo o mundo estão buscando regulamentar e legislar sobre questões relacionadas à inteligência artificial, enquanto serviços como o ChatGPT ganham força.

Especialistas dizem que a proliferação de ferramentas de IA pode facilitar, por exemplo, a realização de campanhas generalizadas de hackers ou a criação de perfis falsos nas redes sociais para espalhar informações e propaganda falsas.

Os democratas Amy Klobuchar, presidente do Comitê de Regras e Administração do Senado, e Chris Coons, que lidera o subcomitê de propriedade intelectual do Comitê Judiciário da Casa, ao lado dos republicanos Josh Hawley, do subcomitê de privacidade do Comitê Judiciário, e Susan Collins, vice-presidente do Comitê de Apropriações, pediram medidas em um comunicado conjunto.

“Este projeto de lei... proibiria a distribuição de áudio, imagens ou vídeos materialmente enganosos gerados por IA relacionados a candidatos federais em anúncios políticos ou em determinados anúncios temáticos para influenciar uma eleição federal ou arrecadação de verbas”, afirma o comunicado.

(Reportagem de Costas Pitas)

Deixe seu comentário

Só para assinantes