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Caixa: dever de casa dos bancos é fazer o 5G acontecer para os clientes

Luís Osvaldo Grossmann - 29/06/2023

Especial Febraban Tech 2023

Com um ano de implementação do 5G no Brasil, a cobertura avança mais rapidamente do que previsto no cronograma oficial. Isso significa que as empresas já têm condições de apostar em casos de uso viabilizados pela nova tecnologia. Como ressaltou o vice-presidente de Rede de Varejo da Caixa, Júlio Volpp, as instituições financeiras precisam fazer sua parte e apresentar novos serviços. 

“A corrida começou. São 40% de brasileiros que já têm possiblidade de se conectar ao 5G. A tecnologia está disponível. Cabe a nós prover novas experiências, novas jornadas, adaptar infraestruturas internas para prover esses novos serviços e oportunidades. O desafio é fazer isso se tornar concreto. Sabemos que já tem gente falando de 6G por aí. Mas calma lá, que temos um dever de casa muito grande para oferecer tudo que o 5G promete”, afirmou o executivo. 

Volpp acredita que o 5G fará diferença não apenas para os serviços digitais, onde as vantagens são evidentes. Mas mesmo o atendimento presencial nas agências será influenciado pelo novo ciclo tecnológico. “O 5G vai melhorar a jornada pela ótica do cliente que usa aplicações, que tende a ficar mais rápida e eficiente. E isso fará com que a jornada esteja mais microsegmentada, customizada e adequada ao perfil de cada cliente, com diferentes formas de atendimento. O agro terá sua jornada específica, assim como o crédito imobiliário, o cliente mais jovem e assim em cada tipo de perfil”, disse. 

“Além disso o 5G abre caminho para melhorar a jornada em canais físicos, pois a rede complementar poderá suportar o atendimento e o acesso nas próprias agências. Para nós, que usamos até barcos para levar serviços, o 5G pode ser a plataforma que pode atender de forma mais adequada esses canais. O desafio é promover a integração entre os diversos canais, começar o serviço no celular e terminar no caixa eletrônico, começar na agência e terminar no tablet. Com 150 milhões de clientes, não será uma única jornada que vai atender.”

O presidente executivo da Conexis, o sindicato nacional das operadoras, Marcos Ferrari, destacou que as novas ofertas tendem a surgir primeiro de setores que apostarem nas capacidades do 5G. “Certamente virão nos setores que estão preparados, como o agro e o setor financeiro, que tem grande volume de operações correndo sob as redes de telecomunicações. Quanto mais preparados, mais poderão usar recursos como realidade aumentada e virtual, a alta densidade de dispositivos conectados. 

Segundo ele, “já são 9 milhões de pessoas conectadas com 5G, número que alcançamos em 10 meses de implementação, enquanto o 4G levou dois anos para chegar a esse patamar. Isso mostra que de fato a tecnologia está sendo incorporada pela sociedade mais rápido do que no 4G.”

A diretora executiva de B2B da Vivo, Débora Bortolasi, lembrou da expectativa de que o uso corporativo da nova tecnologia seja especialmente aproveitado pelo mercado. “Estamos no início da jornada e não tenho dúvidas que o B2B é o grande catalisador de receita para o 5G. Temos setores da indústria que começaram um processo importante de automação, de trazer inteligência para as operações. E ainda que se fale muito de mobilidade, o 5G vai muito além. Usamos a tecnologia FWA de banda larga móvel para conectar agências. O Itaú foi o primeiro que conectamos e continuamos a atender importantes clientes do mercado financeiro. É uma oportunidade gigantesca de prover uma infraestrutura mais eficiente, com menos cabeamento, mais sustentável.”

E ao redor de tanta oportunidade, a possibilidade de desenvolver soluções sob medida. “Cada um tem sua particularidade. Tem mineração, saúde, varejo, mercado financeiro, educação. O desafio aqui é como a gente cria e escala modelos para trazer adoção efetiva da tecnologia, seja em um modelo B2B, mas também como chegar no B2B2C, como ser parte do ecossistema para entregar tecnologia aplicada na ponta”, disse a diretora de B2B da Vivo. 


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“Junto com a IBM, estamos fazendo esse casamento da IA conversacional com a generativa para melhorar a satisfação com o atendimento”, afirma o CEO da empresa, Rogerio Barreto. 

É impossível ter segurança cibernética sem a Inteligência Artificial

"O criminoso usa a IA, então, as empresas têm de usá-la, principalmente, por causa do déficit de profissionais na área", afirmou o líder de Security da IBM Brasil, Roberto Engler. Segurança zero é o mantra a ser adotado.


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