Da combinação de um mercado superaquecido em segurança cibernética e da disposição dos bancos em suprir a demanda de gente especializada, a primeira turma da Cyber Academy, da Febraban, teve procura acima da expectativa. Foram 4,6 mil inscritos em 20 dias. E diante do sucesso, a Federação Brasileira de Bancos já prepara um novo curso de cibersgurança, voltado especialmente ao Open Finance.
“O Laboratório de Segurança Cibernética preparou um treinamento voltado à estrutura técnica de segurança do Open Finance. Esse treinamento é uma novidade, o assunto é uma novidade, e preparamos toda a trilha de segurança do projeto. Então se o banco quer participar do Open Finance e precisa saber mais da estrutura técnica necessária, além de buscar as documentações oficiais, através desse treinamento ele vai conhecer e ter acesso ao que já temos em produção. É um treinamento não só para novos participantes, mas para bancos internamente aumentarem a capacidade de pessoas que conhecem bastante do que está sendo implementado em segurança no Open Finance”, revelou a a diretora de Inovação, Tecnologia e Cybersecurity da Febraban, Carolina Sansão.
Segundo ela, a demanda pela primeira turma foi surpreendente. “Abrimos as inscrições no início de junho e em duas semanas e meia batemos 4,6 mil inscrições, superando completamente o programa inicial. Dessas 4,6 mil, selecionamos 1,8 mil pessoas. E estamos no último filtro, de comprovação da faculdade que estuda. O programa terá duas semanas de treinamento intenso, nas duas primeiras semanas de julho, separados por módulos. Cada módulo vai ter uma avaliação. E no final, unindo a presença do aluno mais as notas das provas, eles serão direcionados para oportunidades de emprego nos bancos. O programa foi um sucesso”, explicou a diretora da Febraban, que participou na quarta, 21/6, do Cyber Gov 2023.
Ela destacou o total interesse dos bancos em aproveitar as pessoas que são treinadas. “Ano passado fizemos o projeto Somamos, direcionado ao Brasil inteiro, para uma população específica, de baixa renda. No final desse programa, direcionamos os currículos aos bancos e tivemos depois notícia da contratação. Até porque o mercado de segurança cibernética tem uma defasagem de pessoas. Precisamos capacitar e treinar. Então os bancos tem total interesse nessas iniciativas. Então quanto ao Cyber Academy a gente tem essa expectativa também. Com a disposição da pessoa em utilizar seu período de férias para se aprofundar em assuntos e fazer uma imersão em segurança cibernética já é o primeiro passo para essa contratação e ampliação dos recursos em segurança.”
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