Com meta de qualificação de 15 mil pessoas para atuarem no mercado de tecnologias da informação e comunicações, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação tem R$ 150 milhões para injetar em trilhas de educação promovidas por 33 ICTs no país.
“Os ICTs recebem recursos para as fases de capacitação e trazem empresa parceiras que propõe os desafios para os capacitados. A ideia é que eles desenvolvam soluções baseadas nos desafios propostos, o que melhora a habilidade em relação ao que o mercado demanda de fato”, explica o coordenador de Fomento à Inovação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do MCTI, Ulisses Rosa.
O programa começou em 2021 e já formou 40 mil, com R$ 477 milhões. Os recursos são repassados via Softex aos 33 institutos de ciência e tecnologia participantes. Segundo o MCTI, 200 empresas propõem desafios reais para os programas de qualificação.
As trilhas de formação compreendem diferentes habilitações em TICs, como computação avançada, software, design, redes de alto desempenho, Big Data, analytics, nuvem, microeletrônica, inteligência artificial, robótica, automação, internet das coisas, 5G. “O programa espelha a ideia da residência médica, ou seja, de aprender fazendo”, completa Rosa.
Segundo a Softex, há100 trilhas em andamento, sendo pelo menos 36 projetos relacionados à inteligência artificial, 18 de aplicativos móveis, 17 de internet das coisas. A seleção se dá pelas seguintes instituições: Unifei, Ufal, UFG, UFMS, UFPB, UFMT, UNIR, UFSCAR, IFES, UFPA, UFMA, UFPEL, UFSM, IFPE, UNILAB, IFPR, UECE, PUC-Rio, CESAR, Eldorado, IBTI, CEPEDI, UFCE, UFC, UECE, Brasil Atlântico, UFRB, UESC, Brisa, FACTI, CIMATEC, UFCG, UEPB, PUCRS, InovaUSP, UFPE, CPqD, UFRR, IFPB, IFMA, UFT, PUCPR, Venturus, SENAC, Mackenzie, Oasis, FIT, RNP.
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Por Paulo Marcelo*
O termo Lifelong Learning tornou-se sinônimo de aprendizado constante e desenvolvimento de habilidades como forma de se manter a empregabilidade e a cultura de conhecimento como diferenciação.
Segundo a Febraban, prioridade são desenvolvimento, segurança da informação, ciência de dados e metodologias ágeis.
Crescimento líquido, que foi de 116,9 mil vagas em 2022 (+6,1%), foi de apenas 29,2 mil em 2023 (+1,4%).
Apenas 15% das mulheres formandas trabalham com TIC, de acordo com dados do IBGE. Há ainda etarismo e desigualdade salarial como barreiras a serem vencidas.Dados são do IBGE.
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