Topo

iPhone: como restringir o acesso de seu filho a apps e conteúdos no celular

Simone Machado

Colaboração para Tilt, em São José do Rio Preto (SP)

20/04/2023 08h00

O crescimento de ameaças de ataques em escolas acendeu um alerta: como monitorar o que as crianças e adolescentes acessam pelo celular?

Conheça seguir o que dá para ser feito no iPhone para que pais e responsáveis possam fazer esse monitoramento mais de perto.

A orientação é que crianças e adolescentes devem ser informados sobre essa decisão com transparência, bem como os objetivos disso, explica Maria Mello, coordenadora do programa Criança e Consumo do Instituto Alana, organização sem fins lucrativos que busca preservar os direitos das crianças.

Como configurar o iPhone

A Apple disponibiliza em seus dispositivos iPhone e iPad a funcionalidade Compartilhamento Familiar. Para ativá-la basta:
  1. Clique em Ajustes
  2. Toque em seu nome
  3. Toque em Compartilhamento Familiar > Configurar Família
  4. Em seguida, siga as instruções que irão aparecer

Com o recurso é possível:

  • Definir o tempo de uso de uma conta vinculada a sua
  • Restringir conteúdos que serão exibidos nas buscas na Web e pela assistente de voz Siri
  • Impedir que a criança ou adolescente acesse determinados sites
  • Restringir o uso de apps integrados
  • Impedir compras do iTunes e App Store

Veja mais detalhes aqui.

Uso seguro da internet

Além de contar com a ajuda da tecnologia e dessas ferramentas, há maneiras de estimular o uso crítico e responsável da internet no ambiente familiar:

  • É importante que mães, pais e responsáveis saibam quais são os aplicativos e as plataformas que são utilizadas pelos filhos, além de dialogar com eles sobre os riscos que esses espaços apresentam.
  • O tempo de uso das telas, a qualidade e adequação do conteúdo à idade também devem ser considerados e priorizados.
  • Incentivar e proporcionar atividades fora das telas e em contato com a natureza é indispensável para a construção de uma relação equilibrada com a Internet.
  • Conversar com as crianças e adolescentes sobre a lógica de funcionamento das plataformas, baseada num padrão algorítmico que tende a consolidar fluxos de conteúdo muitas vezes nocivo, por gerar mais engajamento.

*Com informações das páginas de suporte da Apple