Meteorologia

  • 02 JUNHO 2024
Tempo
17º
MIN 17º MÁX 27º

Restabelecida ligação entre central nuclear de Zaporizhzhia e AIEA

A ligação entre a central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, sob controlo russo desde março, e a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) foi restabelecida, foi hoje anunciado.

Restabelecida ligação entre central nuclear de Zaporizhzhia e AIEA
Notícias ao Minuto

23:29 - 12/06/22 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

A ligação com a central nuclear tinha sido perdida em 30 de maio, quando os russos cortaram operador de telefone móvel ucraniano em Energodar, naquela zona, com o qual a AIEA tem um contrato de transmissão de dados, disse o operador ucraniano Energoatom, num comunicado divulgado no sábado no serviço de mensagens Telegram.

"Graças aos esforços conjuntos da Energoatom e da Vodafone, na sexta-feira, a ligação entre os servidores de monitorização de materiais nucleares da zona e a AIEA foi reestabelecida", acrescentou a Energoatom.

Também a AIEA confirmou hoje, num comunicado publicado na rede social Twitter, que foi possível restaurar "a transferência de dados após uma interrupção técnica de cerca de duas semanas".

"Mas a teletransmissão não substitui a presença física, a intervalos regulares, dos inspetores da AIEA nas centrais, para verificar os materiais nucleares", ressalvou o diretor-geral da agência, Rafael Grossi.

Disse ainda estar a prosseguir esforços no sentido de organizar uma visita à central de Zaporizhzhia, mas à qual a Ucrânia se opõe pois a região está sob ocupação russa.

Kiev considera que uma visita irá "legitimar, aos olhos da comunidade internacional, a ocupação do lugar pelas forças russas", segundo a Energoatom.

No início de março, soldados russos tomaram o controlo desta central nuclear no sul da Ucrânia, separada pelas águas do rio Dnipro, da capital regional Zaporizhzhia, ainda sob controlo ucraniano.

Os confrontos dos primeiros dias do conflito fizeram temer uma possível catástrofe nuclear no país onde ocorreu um acidente em 1986, em Chernobil.

Leia Também: AO MINUTO: Baixas russas? "Nunca perderam tanto"; Turquia quer negociar

Recomendados para si

;
Campo obrigatório