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Iris Rezende ganha reconhecimento e muitas homenagens

Acordados pela notícia da morte do ex-governador Iris Rezende, políticos goianos, nomes do cenário nacional e entidades manifestaram pesar com palavras de agradecimento ao legado do emedebista

Iris Rezende: exemplo e trabalho realizado foram enaltecidos por lideranças em dia de despedidas

Iris Rezende: exemplo e trabalho realizado foram enaltecidos por lideranças em dia de despedidas (Douglas Schinatto / O Popular)

A morte do ex-governador de Goiás Iris Rezende (MDB) comoveu políticos, jornalistas, entidades e, claro, a população goiana. O homem das multidões, que partiu na madrugada de terça-feira, levou figuras destacadas a irem às redes sociais manifestarem seu pesar, contarem histórias e, também, populares a deixarem suas casas e trabalhos para se despedir do goiano.

A notícia de sua morte chegou na madrugada, confirmada por volta das 2h40 da manhã pela assessoria. Aos poucos, as pessoas iam acordando e se dando conta de que Goiás perdera uma das mais importantes figuras da política local e nacional. O governador Ronaldo Caiado (DEM), que acompanhou o tratamento de Iris desde o dia da internação, foi um dos primeiros a publicar um texto de homenagem ao ex-governador.

Os dois se aliaram em 2014, quando Iris era candidato a governador e Caiado, a senador. "Eu passei a ouvi-lo com muita frequência. Foi político por mais de 60 anos sem perder sua capacidade de ouvir e de interagir com o povo", escreveu o democrata, que chegou a visitar o emedebista, no Hospital Vila Nova Star, no sábado (6), quando houve uma piora em seu quadro de saúde. "Nosso Estado chora a sua partida, meu amigo", lamentou.

Presidente estadual do MDB, Daniel Vilela lamentou as perdas das maiores lideranças do partido em 2021. Além de Iris, morreu, em janeiro, Maguito Vilela, vítima da Covid-19, que também foi ex-governador de Goiás e era pai de Daniel.

O líder partidário disse ao POPULAR ter revivido dores da perda do pai. "Ambos ficaram quase o mesmo tempo internados e essa montanha russa de altos e baixos... É difícil compreender", disse o emedebista, que também homenageou Iris: "Foi um privilégio e um grande aprendizado ter convivido com Iris Rezende, um líder extraordinário."

O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, também se manifestou: "Iris Rezende deixa como legado ter melhorado a vida das pessoas, sempre por meio da democracia e do diálogo. Nossas condolências a Dona Iris (viúva do emedebista), familiares, amigos e ao povo goiano."

Sucessor de Iris na Prefeitura de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) destacou que isso aumentou sua responsabilidade na gestão da capital. "Cabe a mim, com maior responsabilidade, dar continuidade às obras iniciadas pelo Iris", disse o prefeito em coletiva de imprensa, concedida na manhã de ontem. Prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido) também prestou sua homenagem e lembrou da trajetória do ex-governador ao lado de seu pai, o ex-deputado Léo Mendanha, que também morreu neste ano, e de Maguito Vilela. "Goiás é eternamente Iris! Hoje parte o maior líder político da história republicana de Goiás e um dos maiores deste país! O homem dos mutirões!"

Os presidentes dos Legislativos goiano e goianiense, dos quais Iris fez parte durante sua trajetória política, também o homenagearam. O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSB), chamou o emedebista de "um dos grandes construtores de Goiás". Romário Policarpo (Patriota), presidente da Câmara Municipal de Goiânia, destacou: "Nenhum homem público proferiu mais e melhor os nomes de nosso estado e da nossa capital". Policarpo apresentou projeto para dar o nome de Iris ao Parque Mutirama.

Adversário de Iris nas eleições de 1998, 2010 e 2014, Marconi Perillo (PSDB) não deixou de homenagear o emedebista. "Sempre nos respeitamos, apesar de algumas divergências administrativas e de opiniões", escreveu nas redes sociais e lembrou que seu primeiro voto foi em Iris, em 1982, quando Marconi pertencia ao MDB jovem. "Goiás hoje ficou mais triste sem a presença de Iris Rezende, mas seu legado e seu trabalho por Goiás e pelo Brasil será sempre reconhecido."

Ex-deputado-federal, ex-senador e ex-ministro da Agricultura e de Justiça, Iris também foi lembrado por políticos do cenário nacional. O ex-presidente da República, José Sarney, que foi quem o nomeou para o Ministério da Agricultura, enviou uma nota ao POPULAR, lembrando da atuação do goiano na pasta.

"No Ministério da Agricultura, foi o responsável pela sua modernização, e a partir de sua investidura o ministério passou a ser outro. Deu apoio expressivo à Embrapa e naquela época, foi o responsável pela maior safra agrícola que o Brasil passou a ter. Desde então não parou", destacou Sarney, que acrescentou: "Trabalhamos juntos pelo Brasil e dele guardo o grande espírito público e o homem de Estado que foi."

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também homenageou o goiano: "Exemplo de carreira política digna, defendendo a democracia e o desenvolvimento do Brasil."

O também presidenciável Ciro Gomes (PDT) se manifestou no Twitter: "Lamento muito o falecimento de Iris Rezende. Fomos colegas governadores, ele em Goiás, eu no Ceará. Tinha um grande espírito público e um amor verdadeiro ao Brasil e, especialmente, ao povo goiano." E ainda: "Foi deputado, prefeito, governador e ministro. Viabilizou grandes obras, ajudou a consolidar o Plano Real e nunca foi processado por roubalheira."

Ontem, no Senado, o vice-presidente da Casa, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), pediu um instante na sessão para prestar solidariedade à família de Iris. "Transmitir sinceramente as nossas condolências às senhoras e aos senhores familiares e a todo o povo de Goiás, que perde, neste momento, a figura de um grande homem público". A Casa aprovou voto de pesar pela morte.

Entidades

Além de figuras políticas, órgãos como o Ministério Público de Goiás, o Tribunal de Justiça de Goiás e o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) manifestaram pesar. A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) homenageou Iris, que também é advogado: "Seguramente, dos mais ilustres representantes da advocacia goiana e o advogado de maior notoriedade no cenário nacional."

O Instituto Federal de Goiás - Câmpus Goiânia, onde Iris estudou, na época em que ainda era a Escola Técnica de Goiânia, lembrou da homenagem feita no ano passado ao político, quando ele declarou: "Eu tenho sido premiado já ao apagar das luzes da vida pública". O emedebista deu o pontapé inicial à sua vida política no grêmio estudantil do instituto.

A Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde Iris estudou, também publicou nota. "Foi sem dúvida um dos mais ilustres no exercício da cidadania e do direito em Goiás."

Não caberia aqui a quantidade total de homenagens que Iris recebeu ontem. Ana Paula Craveiro, sua filha, falou ontem, ao sair do velório, da confirmação de que seu pai era uma figura amada em Goiás.

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Mutirama, Iris e Goiânia

Poucos bens públicos estão na memória afetiva da população de Goiás como o Parque Mutirama, hoje o Parque Iris Rezende Machado, criado pelo meu pai em 1969 e que agora leva seu nome para homenageá-lo. A história é bem conhecida, e ele fazia questão de contar e recontar, justamente para ajudar a eterniza-la.

Em uma viagem aos Estados Unidos, a convite do governo americano, o então jovem prefeito de Goiânia conheceu um dos parques da Disney e teve a ideia de construir um parque público na capital. Ao formatar a ideia, surgiu a possibilidade de unir o parque de diversões e a natureza, outra de suas paixões. Assim, o local escolhido para o Mutirama foi uma área do Bosque Botafogo, reserva verde criada no plano original de Goiânia.

A uma semana de ser inaugurado, no aniversário de 36 anos da jovem capital, todos sabem, meu pai foi cassado pelo regime militar que governava o país desde 1964. Assim, ele foi impedido de fazer a inauguração. Porém, naquela altura, uma de suas grandes marcas já estava erguida, pronta, entregue em seguida aos goianienses. Dizia sempre que era um local em que o filho do trabalhador poderia conviver com o filho do rico, no mesmo espaço, sem nenhuma distinção.

O Mutirama, nome inspirado nos mutirões, outra invenção popularizada pelo meu pai naquela gestão, viveu momentos marcantes ao longo desses anos todos. Mexeu com o imaginário de milhares de crianças e criou memórias para sempre nos adultos de tantas gerações, tornando-se um genuíno orgulho de todos os goianos. Quem nunca comentou, feliz e com sorriso no rosto, que em Goiânia havia um parque público infantil?

Na última administração do meu pai em Goiânia (de 2017 a 2020), o Mutirama foi totalmente reformado, os brinquedos trocados ou restaurados e o parque totalmente requalificado. Em 2019, no aniversário de 50 anos, com uma linda festa, meu pai reabriu o Mutirama. Naquele dia ele estava feliz e muito emocionado. Na reabertura, ele decidiu que a entrada passaria a ser totalmente gratuita. Desde então, mais de 20 mil pessoas passam todos os meses pelo local.

Pouco tempo se passou, mas hoje o Parque Iris Rezende Machado, o nosso Mutirama, está novamente fechado por falta de manutenção adequada durante a última gestão em Goiânia. Tenho certeza, no entanto, que o prefeito Sandro Mabel, compromissado em realizar uma gestão a altura dos que goianienses almejam, irá reabrir o Mutirama em breve e com todos os brinquedos funcionando.

Ao entregar o Mutirama em plenas condições de funcionamento para a população, sobretudo para as nossas crianças, Mabel também o fará em nome da memória e do legado de trabalhado deixado pelo meu pai ao longo de sua extraordinária vida pública. O Mutirama, vale ressaltar, será para sempre uma das marcas que ligam Iris e Goiânia eternamente.

Ana Paula Rezende, advogada e filha do ex-governador e ex-prefeito Iris Rezende

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Instituto de Física da UFG lamenta morte de estudante que morreu após AVC: 'Entusiasmo inspirador'

Universitária foi vítima de Acidente Vascular Cerebral. Apesar de jovem, ela coordenava projeto de extensão na universidade e dava aula em um colégio da capital

Madu chegou a ser internada em um hospital particular, mas não resistiu (Reprodução/Rede social e divulgação/IF UFG)

Madu chegou a ser internada em um hospital particular, mas não resistiu (Reprodução/Rede social e divulgação/IF UFG)

A morte da estudante Maria Eduarda de Macedo Magalhães, a Madu, de 25 anos, foi lamentada pelo Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás (IF/UFG). A universitária foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Pelas redes sociais, a instituição descreveu que a presença dela era "marcante em nossa comunidade acadêmica".

Sua irreverência, energia contagiante e entusiasmo inspirador deixaram uma marca profunda em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. [...] Sua luz e alegria permanecerão vivas na memória de seus colegas, professores e amigos", postou o IF/UFG (veja íntegra da nota ao final desta reportagem).

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Madu morreu na quinta-feira (3) após ficar internada em um hospital particular da capital, mas não resistiu. O velório e o sepultamento aconteceram na sexta-feira (4), no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

Embora jovem, a estudante era diretora de um projeto de extensão e dava aula em um colégio da capital. No IF/UFG, ela liderava um projeto de extensão chamado Física na Escola. Além disso, integrava o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e uma organização política na instituição.

A tia e madrinha de Madu, Luciene Macedo, ressaltou ao POPULAR que a sobrinha estava terminando o curso de Licenciatura em Física na UFG.

Uma menina trabalhadora, meiga, justa, alegre. Ela era humana, foi uma grande perda. Nem acreditamos ainda. Ela era muito querida e amada na nossa família. Muito mesmo. E a gente agradece em saber o quanto ela era querida na faculdade também", disse a tia.

Maria Eduarda de Macedo Magalhães, de 25 anos, era estudante de física da Universidade Federal de Goiás (UFG) (Reprodução/Redes sociais e Arquivo pessoal/Lúcia Macedo)

Comoção

Ao POPULAR , Yasmin Santos, colega de curso e amiga da Madu, disse que a jovem era bastante generosa.

Uma mulher excepcional, muito meiga, carinhosa, fofa, muito dedicada, estudiosa, comunicativa, proativa. Ela gostava muito de ajudar as pessoas. Uma excelente professora e aluna, uma excelente amiga, sempre muito alegre e animada", disse.

Outros amigos, parentes e colegas registram na internet suas homenagens à estudante.

Minha amiga tão linda, sempre alegre, muito estudiosa, uma pessoa de luz. Isso não é um adeus, Madu é um até logo. Obrigada amiga por todos os momentos, você sempre estará em meu coração. Te amo, descanse em paz", disse uma amiga.

Íntegra da nota do IF/UFG

É com imenso pesar que o Instituto de Física da UFG comunica o falecimento de Maria Eduarda de Macedo Magalhães, aluna do curso de Licenciatura em Física.

Maria Eduarda, a Madu, foi uma presença marcante em nossa comunidade acadêmica. Sua irreverência, energia contagiante e entusiasmo inspirador deixaram uma marca profunda em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. Como estudante, orientanda e participante ativa de projetos como o Pátio da Ciência e Física na Escola, Madu transformou desafios em oportunidades e fez florescer ideias com sua dedicação e competência. Sua luz e alegria permanecerão vivas na memória de seus colegas, professores e amigos.

Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e toda a comunidade acadêmica. Que sua memória seja sempre lembrada com carinho e gratidão.

Descanse em paz, Madu. Sua luz jamais se apagará.

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Estrela de 'Batman Eternamente', Val Kilmer morre aos 65 anos de pneumonia

Um dos principais protagonistas de Hollywood nos anos 1990 ganhou fama de temperamental e perdeu a voz após câncer

Val Kilmer no filme 'Blood out', em 2011

Val Kilmer no filme 'Blood out', em 2011 (Divulgação)

O ator Val Kilmer morreu nesta terça-feira (1º) em Los Angeles, aos 65 anos. Conhecido por papéis icônicos como Jim Morrison e Batman, sua última atuação foi em "Top Gun: Maverick".

Mercedes Kilmer, filha do ator, confirmou que a causa da morte foi uma pneumonia, de acordo o jornal New York Times. Em 2014, Kilmer chegou a ser diagnosticado com câncer de garganta, e após tratamento conseguiu se recuperar.

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Val Kilmer nasceu em Los Angeles em 31 de dezembro de 1959. Ele teve uma infância marcada pela morte do irmão afogado em 1977 e pela separação dos pais quando tinha apenas nove anos.

Desde pequeno participou de campanhas publicitárias, mas sempre foi muito firme e decidido sobre os seus trabalhos. Ainda quando criança foi escalado para estrelar um comercial de uma marca de hambúrgueres. No entanto, recusou fazer o comercial por não acreditar na qualidade do produto: "Aqueles hambúrgueres eram terríveis", contou o astro.

Aos 17 anos, foi aceito na Juilliard School em Nova York, e se destacou como um dos alunos mais jovens a ingressar no programa de atuação. Kilmer teve sua estreia na Broadway em 1983 ao lado de Sean Penn e Kevin Bacon na peça "The Slab Boys". Montagem foi elogiada pela crítica e impulsionou suas carreiras.
Pai de dois filhos, Mercedes e Jack, frutos do casamento com a também atriz Joanne Whalley. O casal se conheceu durante as filmagens de "Willow" (1988) e se divorciou posteriormente.

Kilmer fez sua estreia no cinema com a paródia "Top Secret!" (1984). Seu papel principal abriu portas para ele em Hollywood e o fez seguir para estrelar, ao lado de Tom Cruise, "Top Gun" (1986) como Tom "Iceman" Kazansky.

Um dos papeis mais desafiadores veio como Jim Morrison em "The Doors" (1991). Para conseguir o papel, ele gravou um vídeo de oito minutos mostrando ao diretor Oliver Stone suas habilidades musicais e semelhança com Morrison. A própria voz de Val Kilmer cantando foi usada no filme, além de ele ter quebrado o braço durante as filmagens.

Viveu sob a máscara do homem-morcego da DC. Após "The Doors", viveu anos de maior destaque na carreira. Atuou no faroeste "Tombstone" (1993) e nos sucessos comerciais "Heat" (1995) e "Batman Forever".

Anos depois de interpretar Bruce Wayne, o ator lamentou que sua participação como o super-herói tenha sido pouco marcante. Primeiramente, porque Tommy Lee Jones e Jim Carrey acabaram roubando a cena, dando vida aos vilões Duas Caras e Charada, respectivamente.

Val Kilmer também alegou que o uniforme do Batman simplesmente impossibilitava seus movimentos, e o capacete impedia que ele ouvisse grande parte do que acontecia ao seu redor.

"Foi frustrante. Parecia que a minha única função era aparecer no set e me manter parado no lugar onde mandavam ficar", disse o ator no documentário "Val" (2021).

Luta contra o câncer

Tumor na garganta e recusa a tratamento medicinal. Em 2014, enquanto encenava um monólogo no teatro, foi diagnosticado com câncer na garganta. A ciência cristã, crença seguida pelo ator, fez com que recusasse qualquer tipo de tratamento proposto pela medicina tradicional.

Foram anos de tratamento com base na ciência cristã, até que seus filhos, que não são adeptos da religião, intervieram na situação em que o ator se encontrava.
Em 2020, passou por uma cirurgia para tratar um câncer. Depois, ele precisou passar por uma traqueostomia, um procedimento no qual os médicos colocam um tubo a partir de um furo na traqueia.

Perda quase total da fala. A traqueostomia afetou sua voz. Em entrevista, Mercedes Kilmer disse que ver o pai em "Top Gun: Maverick" foi "extraordinário".
Inteligência artificial para recriar voz nas cenas. Pelo fato de estar praticamente impedido de falar, a produção do longa investiu em uma IA que coletou gravações antigas do ator e recriou sua voz. O resultado aparece nas cenas do retornou de "Iceman".

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Morre o advogado Marcos Vilaça, membro da Academia Brasileira de Letras, aos 85

Corpo será cremado em Recife e as cinzas jogadas na praia de Boa Viagem, em Recife

Vilaça estava internado em uma clínica na capital pernambucana

Vilaça estava internado em uma clínica na capital pernambucana (Divulgação/ABL)

Na madrugada deste sábado (29), morreu em Recife o escritor e advogado Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça, aos 85 anos. Imortal da Academia Brasileira de Letras, ele também foi ministro e presidente do Tribunal de Contas da União. Vilaça estava internado em uma clínica na capital pernambucana, disse a ABL em nota.

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O autor nasceu em 1939, em Nazaré da Mata, na Zona da Mata de Pernambuco, onde lecionou direito público internacional na Universidade Católica.

Foi o autor de "Nordeste: Secos & Molhados" (1972), "Recife Azul, Líquido do Céu" (1972) e escreveu, com o advogado e economista Roberto Cavalcanti, o livro "Coronel, Coronéis: Apogeu e Declínio do Coronelismo no Nordeste", um clássico sobre o coronelismo nordestino no século 20, publicado em 1965.

Naquele mesmo ano, foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras e, 20 anos depois, em 1985, passou a ocupar a cadeira 26 da ABL, da qual também foi presidente por quatro anos. No final da década de 1980, chegou ao TCU por indicação do então presidente da República José Sarney. Também fez parte do Conselho Federal de Cultura e foi presidente da Funarte e da Pró-memória.

O corpo de Marcos Vilaça será cremado em Recife, e suas cinzas, jogadas na praia de Boa Viagem, assim como foi feito com as cinzas de sua mulher, Maria do Carmo.

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