Da internação em 6 de agosto à morte, nesta terça-feira (9), o quadro de saúde do ex-governador Iris Rezende sofreu altos e baixos, mas ele seguia apresentando melhoras, segundo o que era divulgado pela equipe médica e por sua família, até 11 de outubro. Nesta data, ele conseguia caminhar pelos corredores do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para onde foi transferido em 31 de agosto.Oito dias depois, nova informação divulgada dava conta de que ele já estava mais sonolento e, por isso, teve as sessões de fisioterapia e a alimentação via oral interrompidas, o que ocasionou certo atraso no processo de reabilitação. No dia 30 de outubro, Iris começou tratamento contra uma forte infecção pulmonar e, no fim da semana passada, foi novamente entubado apresentando quadro de pneumonia.A reportagem tentou contato com a médica goiana Ludhmila Hajjar, responsável pelo tratamento, para entender melhor as razões da morte de Iris, mas não obteve resposta até o fechamento da edição. O governador Ronaldo Caiado (DEM) havia explicado ao POPULAR na segunda-feira, 8, que o maior problema não era apenas a pneumonia, mas a debilitação sofrida devido ao longo período de internação.Caiado, que é médico, esteve no hospital em São Paulo durante o último fim de semana. “Ele foi espoliado muito com esse problema do período todo que está internado, vai perdendo massa muscular, vai debilitando e dificulta a capacidade de se movimentar”, disse o governador. “Esperava-se uma recuperação mais rápida, mas isso (extensão da lesão do AVC) afetou.”De acordo com o governador, “ao não ter essa recuperação mais rápida, ele foi sofrendo um processo de debilitação”. “A questão não é só o pulmão, que não está totalmente acometido. Um está respirando menos que o outro, mas a causa determinante não é apenas o pulmão. É uma falência mais generalizada, mais sistêmica. Há uma fragilidade”, informou.-Imagem (1.2351962)