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"Iris Rezende o maior homem público da história de Goiás e de Goiânia", diz Romário Policarpo

Presidente da Câmara Municipal de Goiânia postou homenagem em suas redes sociais

Em homenagem, Romário destacou a importância de Iris para a política

Em homenagem, Romário destacou a importância de Iris para a política (Reprodução/ Instagram/ Romário Policarpo)

O Presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), lamentou a morte de Iris Rezende Machado em suas redes sociais. No início da mensagem, Romário afirma que "nenhum homem público proferiu mais e melhor os nomes de nosso Estado e da nossa capital que Iris Rezende Machado. Perdemos nesta terça-feira (9) um goiano profundamente apaixonado por nossa terra, principalmente por nossa gente, a quem ele dedicou inteiramente toda a sua vida."

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Uma publicação compartilhada por Romário Policarpo (@romariopolicarpo)

Ao longo da mensagem, o presidente da Câmara relembrou as ações feitas por Iris durante seus mandatos e como iniciou sua trajetória na política e o quanto apreendeu com o ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia.

Leia também:

  • Morre Iris Rezende, aos 87 anos, ex-governador de Goiás
  • Cortejo de Iris Rezende passará por diferentes pontos de Goiânia
  • Corpo de Iris será enterrado às 17h no cemitério Santana, em Goiânia
  • Iris morreu na madrugada desta terça-feira (9) depois de três meses e três dias internado com complicações de um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVC), ocorrido em 6 de agosto.

    No último sábado (6), o estado de saúde do emedebista piorou e ele voltou a ser entubado e sedado.

    O velório de Iris será realizado na tarde desta terça, no Palácio das Esmeraldas. O sepultamento está marcado para as 17h, no cemitério Santana, em Goiânia.

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    De Policarpo sobre os primeiros 100 dias: "São tímidos em qualquer gestão"

    Presidente da Câmara de Goiânia avalia, em entrevista ao podcast Giro 360, que a gestão do prefeito Sandro Mabel (UB) deu sinais positivos

    O presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (PRD), avalia, em entrevista ao podcast Giro 360, que a gestão do prefeito Sandro Mabel (UB) deu sinais positivos e houve avanços nos seus primeiros 100 dias, mas considera que não houve tempo para grandes transformações.

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    "Os primeiros 100 dias geralmente são tímidos em qualquer gestão, até porque a eficiência da coisa pública não é tão rápida assim como são nas coisas privadas. Existem sinais de como a Prefeitura vai andar", afirma o vereador, ao ser perguntado sobre a nota que ele daria ao período inicial de Mabel à frente do Paço Municipal.

    Entre uma série de afagos ao chefe do Executivo e defesa de que a relação com o Legislativo está boa, Policarpo aponta que o aliado colocou peso neste marco inicial porque era necessário "choque de gestão" diante da grande quantidade de problemas vividos pela capital.

    "Eu acho que você tem de tratar uma Prefeitura com um processo de início, meio e fim, e ficar fazendo pequenas metas talvez não seja o ideal, mas eu entendo que precisava desse choque de gestão, precisava nesse primeiro momento de resolver os problemas, inclusive de infraestrutura", emenda.

    A íntegra

    A conversa com Policarpo é a segunda de série de entrevistas mensais exclusivas do podcast de política do POPULAR em parceria com a CBN Goiânia. A íntegra em áudio está disponível no portal do jornal ou no seu tocador favorito.

    Profundidade

    O presidente da Câmara minimiza em outro ponto da entrevista o fato de Mabel ter demandado pouco da Câmara. Segundo ele, a relação vai bem e o prefeito consulta vereadores a todo tempo, especialmente sobre ações nos bairros.

    E as entidades?

    Romário diz que, ao contrário do publicado aqui ontem, o projeto elaborado pela Câmara regulamentará o envio de emendas a entidades privadas. "Não é um desejo exclusivo do prefeito, esse é um desejo da Câmara", defende.

    Mudanças

    A minuta do projeto para regulamentar as emendas passou por alterações nesta quinta-feira (10).

    Tigrão - O ex-prefeito Rogério Cruz (SD) presenteou Romário Policarpo com pintura que faz alusão ao mascote do Vila Nova. A tela, entregue nesta semana, foi parar em parede do gabinete da presidência da Câmara. (Wildes Barbosa / O Popular)

    Tigrão - O ex-prefeito Rogério Cruz (SD) presenteou Romário Policarpo com pintura que faz alusão ao mascote do Vila Nova. A tela, entregue nesta semana, foi parar em parede do gabinete da presidência da Câmara. (Wildes Barbosa / O Popular)

    Retorno

    O secretário estadual de Saúde, Rasivel dos Reis, deve ir à Assembleia Legislativa na manhã de terça-feira (15). É a primeira visita após polêmica com deputados estaduais. Aliás, projeto de autoria do líder do Governo, Talles Barreto (UB), prevê a criação de fundo para pagar rescisões de funcionários das organizações sociais contratadas pela pasta.

    Missão abortada

    O ministro Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) cancelou viagem que faria a Britânia, no Vale do Araguaia, para assinatura de ordem de serviço para construção de ponte. Diante de pressão de Jorge Kajuru (PSB), que é vice-líder do Governo no Senado, enviou o secretário Nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Serra Seca Vieira.

    Motivação

    Kajuru não gostou de ver o nome do colega Vanderlan Cardoso (PSD) no convite para o evento. Seu argumento é o de que o recurso para bancar a obra veio após trabalho de toda a bancada federal.

    Pergunta para:

    José Nelto

    Deputado federal pelo UB

    Há espaço para o senador Vanderlan Cardoso (PSD) disputar a reeleição pela base governista?

    Com certeza. Ele é presidente de um partido (em Goiás), é senador da República com desempenho bom e está determinado. Tem trânsito com todas as lideranças nacionais, conversa com todos os segmentos da sociedade. Não podemos colocar no Senado pessoas com ódio no coração. Para chegar ao Senado tem de ter equilíbrio e diálogo.

    Arremate:

    Homenagem - O vereador Lucas Kitão (UB) quer dar o nome do ex-presidente da Federação Goiana de Automobilismo (Faugo) Ney Lins a viaduto sobre a GO-020, próximo ao Residencial Jardins Munique, em Goiânia.

    Detalhe - O projeto de lei é uma homenagem ao pai do presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), André Rocha.

    Titulares - O deputado federal José Nelto e o senador Wilder Morais (PL) são representantes da bancada goiana na nova composição da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.

    Suplentes - O senador Vanderlan Cardoso e as deputadas Flávia Morais (PDT) e Lêda Borges (PSDB) são suplentes da CMO.

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    Policarpo defende reduzir emendas para entidades

    Ao avaliar debate com o Paço, presidente cita tom “ríspido e agressivo” do prefeito mas concorda com regulamentação de regras rígidas para “uma real fiscalização”

    Presidente Romário Policarpo ao Giro 360: Prefeitura deixou de executar emendas e gerou insatisfação

    Presidente Romário Policarpo ao Giro 360: Prefeitura deixou de executar emendas e gerou insatisfação (Wildes Barbosa / O Popular)

    O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (PRD), garantiu nesta quinta-feira (10) que os vereadores deverão regulamentar regras mais rígidas para a destinação e prestação de contas de emendas parlamentares a entidades sem fins lucrativos. Como mostrado pelo POPULAR desde o início do ano, as indicações para organizações, que passaram a representar 95% do total de emendas apresentadas na Casa, geraram suspeitas após casos de vínculo político.

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    Policarpo tratou do assunto, entre outros temas, em entrevista exclusiva ao podcast Giro 360, realizado em parceria do POPULAR com a CBN Goiânia. O presidente foi questionado sobre o tom de cobrança direcionado pelo prefeito Sandro Mabel (UB) nesta semana e avaliou que o gestor usa expressões que são recebidas como discurso "ríspido" e "agressivo", mas que concorda com o mérito.

    "O mesmo texto pode ser lido de diversas formas. Talvez a forma que ele encontra para dizer o que sente seja um pouco mais ríspida e você tem que respeitar. É a forma que ele tem para dizer as coisas e o que ele está dizendo não é surpresa alguma. É um fato que nós precisamos e vamos organizar como serão feitas essas novas emendas", afirmou Policarpo.

    Mabel apontou que as emendas "não podem ser colocadas de qualquer jeito, para qualquer coisa ou para instituições que não são firmes". O prefeito ainda apontou que as entidades beneficiadas iriam "tomar um susto do tamanho de um bonde quando forem prestar contas" sobre as indicações parlamentares. "Nós vamos ser rigorosos com isso para que não fiquem emendas para que saiam todo dia na manchete do jornal e que têm problema", disse o gestor.

    "É um fato que a gente precisa fiscalizar a forma como essas emendas estão sendo feitas. É um fato que as entidades precisam prestar contas das emendas que são pagas. Esse não é um desejo apenas exclusivo do prefeito. Esse é um desejo da Câmara Municipal e dos vereadores, que, por muitas vezes, tiveram suas emendas não executadas porque não houve uma prestação de contas ou não houve da Prefeitura a postura que a gente vê hoje", disse o presidente.

    Desde janeiro, reportagens do POPULAR têm mostrado direcionamento de recursos das emendas a entidades ligadas direta ou indiretamente aos vereadores autores das indicações. Geverson Abel (Republicanos), por exemplo, destinou R$ 4,33 milhões para duas associações privadas cujos endereços são o mesmo do escritório político dele, no Setor São Judas Tadeu.

    Já uma associação sem fins lucrativos, que só existe no papel e pertencia até novembro do ano passado ao vereador Igor Franco (MDB), líder do prefeito na Câmara, vai receber R$ 533,7 mil de emenda impositiva ao orçamento proposta pelo ex-vereador Sandes Júnior (MDB). Além desses casos, Wellington Bessa (DC) destinou R$ 289 mil para uma associação sem fins lucrativos cujo responsável é o presidente do próprio partido do vereador em Goiás, o Democracia Cristã (DC), Alexandre Magalhães.

    Ao avaliar a situação, Policarpo reforçou que novas regras de transparência estão sendo definidas pela Casa, em discussão com o Paço. "A regulamentação é principalmente pelas questões das próprias entidades. É preciso ter um norte de como serão feitas essas emendas. Em nenhum momento das minhas conversas com o prefeito ele disse que não pagará as emendas. O que ele sempre diz é que vai pagar as emendas, mas vamos fiscalizar para que elas sejam executadas. E ele está correto. É o que a população deseja", diz.

    "As nossas leis de transparência hoje são boas e são melhores que as do Congresso Nacional. Tanto é que a imprensa faz o papel de fiscalizar e saber onde a emenda está, se está executada, onde está a entidade, quem foi o vereador que enviou, quanto foi pago e qual é o plano de trabalho. Então, as leis são boas. O que necessita é de uma real fiscalização. É isso que ele deseja e tenho certeza que também é o que o vereador deseja", completou.

    O presidente ainda aponta que a definição de regras inclui, necessariamente, novos critérios para repasses às entidades, mas não apresentou quais. "Não há que se falar da regulamentação das emendas fugindo daquilo que está no Congresso ou fugindo do que o próprio Tribunal de Contas dos Municípios orientou, mas a gente aqui está chegando um pouco mais junto nessa situação, colocando inclusive algumas restrições a entidades. Então, não tem como falar de regulamentar sem colocar as entidades no meio".

    Inversão

    Policarpo acredita que, a partir dos novos critérios, a quantidade de emendas destinadas a entidades deverá ser reduzida, depois de representar a quase totalidade das indicações. Segundo ele, a elevação até 95% ocorreu diante da dificuldade de executar os recursos indicados por meio do formato tradicional junto à Prefeitura.

    "É muito simples. Inclusive, em algumas reuniões com vereadores, eu cheguei a propor aos secretários para sabermos quanto custa uma praça ou a reforma de um posto de saúde. Por muitas vezes, eu mesmo perdi mais de R$ 6 milhões em emendas porque você coloca um valor e isso é muito interpretativo, se a Prefeitura vai executar ou não."

    "Então, houve essa inversão porque a Prefeitura não cumpria. E as entidades precisam cumprir essas emendas e não podemos aqui demonizar todas as entidades como se elas não fizessem o seu serviço. Elas prestam um grande papel à sociedade também", diz o presidente. "Isso aconteceu e esse caminho, gradativamente, vai voltando".

    Policarpo contou ao Giro 360 que já houve tratativas com Mabel sobre as emendas que são "rejeitadas" por algum problema e retornam à Câmara. A intenção, segundo ele, é que a pasta específica, principalmente a Secretária de Saúde, indique quais unidades precisam de reforma e o valor para as futuras emendas.

    "É complicado também você colocar a emenda para determinado local e ela não ser cumprida. A população daquele bairro te cobra e não vai entender que foi a Prefeitura que não executou. Entendem que você colocou o recurso e que o recurso sumiu", afirmou.

    Comurg

    Policarpo ainda avaliou o imbróglio enfrentado pelo Paço para tratar das dívidas acumuladas pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). O cronograma para aporte da Prefeitura está atrasado e ainda não há previsão de quando as transferências irão começar.

    "É um problema crônico da cidade que não nasceu hoje, nem no governo passado. Ele nasceu desde quando a Comurg nasceu. Ela foi gerida a vida inteira não como uma empresa, mas como um organismo da Prefeitura que servia, inclusive, para atendimentos políticos".

    O vereador reforça a avaliação sobre os primeiros 100 dias da gestão de Mabel e aponta que "não gosta de prazos". "Às vezes as coisas não são da forma que você acha que vão acontecer e tem imbróglios que muitos outros prefeitos não resolveram. Não é por má vontade, mas pela dificuldade", afirmou.

    "Essa questão da Comurg ser dependente ocasiona outros problemas para a Prefeitura como esses que a gente está vendo agora. Como mandar o dinheiro? De onde vai sair o dinheiro? Como essa folha de pagamento vai ser somada à folha da Prefeitura? Não é simplesmente colocar um dinheiro na Comurg e resolver. Se fosse dessa forma, talvez ela já teria sido resolvida em outras gestões", disse o presidente.

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    Policarpo avalia os 100 dias de Mabel

    Uma das novidades da temporada do Giro 360, o podcast de política do jornal O Popular, em parceria com a Rádio CBN Goiânia, são as entrevistas mensais.

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    Depois da estreia com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), nesta edição o convidado é o presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (PRD).

    O vereador bate um papo com Caio Henrique Salgado, editor da coluna Giro; Júlio Lacerda, subeditor de Notícias; e Rubens Salomão, repórter de política.

    O tema principal não poderia ser outro: os 100 dias da gestão de Sandro Mabel (UB) e a relação do prefeito de Goiânia com o legislativo municipal.

    Para acompanhar, é só dar o play!

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    Dono de pesque-pague alegou em depoimento que desconhecia corrente elétrica que causou morte de jovem, diz delegada

    De acordo com a delegada, o proprietário não sabia que havia uma corrente elétrica vazando na parte da estrutura metálica da tenda em que Matheus estava

    “Se eles realmente tiveram essa responsabilidade, a gente quer que seja feita a justiça", diz tia de Matheus

    “Se eles realmente tiveram essa responsabilidade, a gente quer que seja feita a justiça", diz tia de Matheus (Arquivo pessoal / Laurinda Barros)

    O dono do pesque-pague, que não teve a identidade revelada, disse em depoimento que desconhecia a corrente elétrica em uma estrutura metálica da tenda onde Matheus Rodrigues Vaz, de 20 anos, estava, segundo delegada do caso, Renata Vieira. O jovem morreu na última sexta-feira (4) após levar um choque no estabelecimento.

    O proprietário ainda afirmou que a morte foi inesperada e lamentável, de acordo com a delegada.

    Ele alegou que naquele dia chovia muito e ele alugou o espaço para funcionar como bar, restaurante e pesque-pague por um período de três meses. Anteriormente, o local ficou desativado por três ou quatro anos porque o proprietário faleceu e disse que, quando alugou, o local já estava bem abandonado, mas já estava fazendo algumas melhorias. Ele disse que já tinha arrumado a piscina e a parte do restaurante, mas nunca tinha percebido nada em relação a parte elétrica das tendas", relatou a delegada.

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    O POPULAR tentou contato com a defesa do estabelecimento, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. O local é voltado para pesca, bar e restaurante, e, de acordo com a polícia, chamava-se Clube do Mané, e é assim que o local ainda é popularmente conhecido, mas agora chama-se "Confraria do Peixe 2".

    Entenda o caso

    De acordo com Laurinda Barros, tia do Matheus, ele estava tirando a semana anterior para ir pescar porque na última segunda-feira (7), ele começaria em um novo trabalho. Segundo ela, na sexta-feira ele foi ao pesque-pague junto com o irmão mais novo, de 10 anos, e, na hora da pesca, pegou um peixe grande e quando tentou puxar, ele viu que não conseguiria sozinho e encostou na tenda para pegar força e puxar.

    Nesse momento ele recebeu uma descarga elétrica e infelizmente veio a falecer. O irmãozinho dele, vendo o estado do irmão, chegou próximo dele para tentar ajudar, mas com a descarga elétrica, ele caiu para trás. Outros clientes do pesque-pague também tentaram ajudar", relata.

    De acordo com a polícia, Matheus foi levado para o Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do bairro Goiá, mas não resisitu. Seu corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) e, segundo Laurilinda, ele foi enterrado no cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia, no último sábado (5).

    Pertences de Matheus

    De acordo com Laurinda Barros, no momento em que a família foi até o estabelecimento para tentar entender o que aconteceu, uma mulher que dizia que era proprietária do local, afirmou que eles não poderiam ficar lá, e disse que só falaria sobre o assunto e devolveria o celular, a carteira e os materiais de pesca de Matheus, na presença do advogado dela.

    Em entrevista ao POPULAR, Laurilinda Barros afirmou que diferentes versões sobre o paradeiro dos pertences de Matheus foram contadas, inclusive, que o celular dele havia caído no lago e até que os pertences tinham sido entregues para a Polícia Civil (PC).

    Segundo a Polícia Civil (PC), o dono do estabelecimento disse que não ficou com os pertences de Matheus e que o molinete caiu no lago, o carro foi levado pelos primos e o celular teria ficado com o irmão pequeno, que, por sua vez, não o pegou, segundo a família.

    Confira a nota da defesa da família na íntegra:

    Os advogados que representam a família da vítima Matheus informam que acompanham de perto as investigações relacionadas ao caso que resultou em sua morte, ocorrido em um pesque-pague na cidade de Goiânia.

    A autoridade policial responsável pelas investigações já comunicou oficialmente à equipe jurídica o início das diligências, incluindo a oitiva das partes envolvidas e das testemunhas.

    Em relação aos pertences pessoais de Matheus, apesar do contato direto mantido com o advogado da empresa, os itens ainda não foram restituídos à família. A delegada responsável pela investigação informou que, caso os pertences não sejam entregues de forma voluntária durante a oitiva da empresa, determinará a intimação formal para a imediata devolução dos mesmos.

    Paralelamente, os advogados da família estão adotando as medidas legais cabíveis e já providenciam o registro de ocorrência por apropriação indébita.

    Advogados

    Daniel Louredo OAB/GO 47.976 Gilmar Cândido OAB/GO 45.545

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