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Sem vacina, Bolsonaro pode ser proibido de entrar na Câmara

Câmara exigirá cartão de vacinação no retorno do trabalho presencial; Bolsonaro disse que não se vacinará

atualizado

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Jair Bolsonaro pode ficar proibido de entrar na Câmara a partir da próxima semana, quando a Casa retomará o trabalho presencial e exigirá a carteira de vacinação. Contrariando recomendações básicas de saúde, Bolsonaro não tomou a vacina contra a Covid e já declarou que não se vacinará.

Nesta terça-feira (19/10), a Mesa Diretora da Câmara decidiu voltar com as atividades presenciais na próxima segunda-feira (25/10). O prazo de retorno seria nesta segunda-feira (18/10), mas foi adiado.

“Serão tomadas todas as medidas administrativas e sanitárias no retorno das atividades, entre elas a apresentação da carteira de vacinação”, publicou o presidente da Câmara, Arthur Lira, no Twitter nesta terça-feira (19/10).

A exigência da comprovação da imunização atendeu a um pedido da oposição no mês passado. Bolsonaro volta e meia atravessa a rua e vai à Câmara com auxiliares, como fez em agosto para entregar um projeto do novo Bolsa Família.

O presidente prometeu vetar um projeto no Congresso que prevê o “passaporte da vacina” no país, que poderá ser cobrado em espaços públicos e privados. O texto foi aprovado no Senado em junho e segue em análise na Câmara.

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