O deputado estadual Rubens Recalcatti (PSD) morreu nesta sexta-feira (9), vítima de um infarto, que sofreu em casa, em Curitiba. A informação foi confirmada há pouco pela família do deputado.

Recalcatti tinha 72 anos e deixa dois filhos. A Assembleia Legislativa do Paraná decretou luto oficial de 3 dias, em razão do falecimento do deputado.

Delegado Recalcatti, como ficou conhecido, assumiu o mandato parlamentar pela primeira vez em 2017, quando Chico Brasileiro renunciou o mandato de deputado estadual, para assumir como prefeito de Foz do Iguaçu. Em 2018, Recalcatti foi reeleito deputado estadual com 35.348 votos.

Durante toda a vida pública, teve como bandeira a segurança e a valorização dos policiais. Delegado de carreira, Recalcatti trabalhou 23 anos na Polícia Civil do Paraná. Formado em Direito, ele assumiu o cargo de delegado em 1994, após ter sido aprovado em concurso público para a função. Antes, atuou como agente investigador por 16 anos, tendo ingressado na função em 1979.

Em 2015, Recalcatti foi denunciado pelo Ministério Público, por ter supostamente participado do assassinato de Ricardo Geffer. Naquele ano, Geffer era apontado como suspeito de ter participado das ações que resultaram na morte do ex-prefeito de Rio Branco do Sul, João Dirceu Nazzari.

Geffer foi morto após ser preso pela equipe do então delegado Recalcatti. O ex-prefeito era casado com uma prima do delegado. Quando se elegeu deputado, Recalcatti passou a ter prerrogativa de Foro e o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça do Paraná.

Reportagem: David Musso