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Pandemia ganha força na Rússia e Estados Unidos

A pandemia não dá sinais de abrandar no Mundo. De leste a oeste, são cada vez mais os casos e as mortes associadas à covid-19, com duas das potencias mundiais a registarem números elevados de infetados.

Os Estados Unidos da América (EUA) chegaram, este domingo, aos 12.051.253 casos confirmados por SARS-CoV-2, vírus que provoca a covid-19 e que está associado a 255.588 mortes neste país, de acordo com o relatório independente da Universidade Johns Hopkins. Segundo este balanço há, nas últimas 24 horas, mais 155.377 novas infeções e 1.291 mortes na “terra do tio Sam”.

Um número francamente mais elevado que o registado na Rússia, que, no entanto, periga pela regularidade. Ontem como hoje, foram anotados cerca de 25 mil novos casos de covid-19 em terras russas. O número de mortes nas últimas 24 horas foi de 401, depois de no dia anterior se contabilizarem 467, o que soma um total de 36.179 óbitos na terra que já foi dos czares.

Entre a Rússia e os EUA, outra potência mundial, a Alemanha registou 138 mortos por covid-19 e 15.741 novos casos de contágio pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, longe do recorde de 23.648 casos registado na sexta-feira. No entanto, ao domingo e à segunda-feira é costume haver um desfasamento dos números de novos casos, uma vez que nem todos os estados federados comunicam os seus dados e os laboratórios realizam menos testes.

Segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) atualizados à meia-noite, o número de casos positivos desde o início da pandemia na Alemanha, em janeiro, ascende hoje a 918.269, com 14.022 vítimas mortais, um aumento de 138 nas 24 horas anteriores.

Os EUA continuam a liderar a trágica contagem de mortes por covid-19, com 255 mil mortes associadas à covid-19. Números divulgados no dia em que a América ultrapassou a barreira dos 12 milhões de casos, apenas seis dias depois alcançarem os 11 milhões de infeções e apenas 12 dias depois de atingir os 10 milhões, um sinal de que o país do tio Sam tem uma forte propagação de infeções.

Na quinta-feira, os EUA registaram um recorde absoluto de novas infeções ao registar num só dia 200.146 novos casos, um dia que também contou com o maior número de mortes em 24 horas, 2.239, desde o início de maio, em plena explosão da pandemia.

Embora Nova Iorque não seja o estado com o maior número de contágios, continua a ser o mais atingido por mortes, com 34.287, seguindo-se o Texas (20.751), Califórnia (18.666), Florida (17.930) e Nova Jersey (16.746).

Com a Rússia a registar cerca de 25 mil casos de covid-19 em dois dias consecutivos, Moscovo, o epicentro da pandemia russa, registou números de infeções um pouco menores do que no dia anterior, ao contabilizar 6.575, contra os 7.168 de sábado e mais 75 mortes.

A segunda cidade russa com mais casos, São Petersburgo, contabilizou 2.668 novas infeções.

Atualmente, a Rússia contabiliza 2.089.329 infeções e é o quinto país do mundo com mais casos confirmados, depois dos Estados Unidos da América, Índia, Brasil e França.

Na quarta-feira, o presidente, Vladimir Putin, falou numa “complexa” situação com o novo coronavírus nas distintas regiões do país e pediu às autoridades locais para “não maquilharem” a situação real.

Apesar do aumento imparável de casos, o Governo russo continua sem adotar restrições a nível nacional, como fez em março, embora o Ministério da Saúde tenha apelado às regiões para adotarem medidas restritivas específicas onde a situação pandémica seja mais grave.

 

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