Esportes

Morre Marlene, pioneira do basquete feminino no Brasil, aos 82 anos

Capitã da seleção brasileira nos anos 60 e 70, atleta estava no time medalha de bronze no Mundial
Marlene em destaque com a bola em um Brasil x Cuba pelo Campeonato Mundial de basquete feminino de 1971 Foto: Arquivo / Agência O Globo
Marlene em destaque com a bola em um Brasil x Cuba pelo Campeonato Mundial de basquete feminino de 1971 Foto: Arquivo / Agência O Globo

Nesta terça-feira, dia 27/10, morreu aos 82 anos, Marlene José Bento, pivô e ex-capitã da seleção de basquete, tida como líder de uma geração vitoriosa que teve Maria Helena, Heleninha, Nilza e Norminha, entre outras. As causas da morte não foram divulgadas.

Em 22 anos de carreira, a atleta defendeu clubes tradicionais como Botafogo e Flamengo, antes de se mudar para São Caetano do Sul, equipe de mesmo nome que defendeu por seis anos até encerrar a carreira como jogadora. Marlena dá nome a um ginásio na cidade do interior de São Paulo.

— Mulher de garra, que ajudou a abrir as portas do esporte para toda uma geração. Em quadra, Marlene conquistou o bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1955, a prata em 1959 e 1963 e o ouro em 1967 e 1971. Com a seleção, foi bronze no Mundial de 1971, em São Paulo. Nosso abraço fraterno em seus familiares e agradecimento mais uma vez por tudo que fez pelo nosso basquete. Descanse em paz, nossa capitã — publicou a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).