Mariana Godoy recebe Dudu Nobre, no seu Mariana Godoy Entrevista


Um dos maiores nomes do samba nacional, Dudu Nobre, é o convidado do 'Mariana Godoy Entrevista’ desta sexta-feira (22). 

Durante participação no talk show, o cantor, que já escreveu mais de 25 letras de sambas-enredo, confessa não saber se participará do carnaval em 2020 e lamenta o fato de as canções caírem no esquecimento. “É uma música que é feita para aquele desfile e a maior dor que a gente tem é quando fecha o portão do desfile das campeãs, porque você vê que o samba ficou ali e, no máximo, vai ser cantado na quadra ou num show da escola”, desabafa o artista, ressaltando ainda a parte financeira envolvida no processo: “Para participar você acaba gastando e, em alguns casos, em algumas escolas [de samba], é bem caro”. 

Envolvido com o samba desde criança, Dudu cresceu ao lado de grandes nomes como Zeca Pagodinho, Almir Guineto e Beth Carvalho. Apaixonado pelo ritmo, ele revela que trabalhar com a música sempre foi um sonho e descreve seu amor: “O samba é um estilo musical que a gente vive como se fosse um sacerdote de uma religião porque é seu dia a dia, sua dedicação e eu sempre quis ser músico”. 

Aos 45 anos, o carioca relembra o momento em que ganhou seu primeiro cavaquinho, comprado pela mãe, Anita Nobre, considerada uma das precursoras das rodas de samba no Rio de Janeiro. “Quando eu ia brincar na casa do porteiro tinha um cavaquinho lá e as crianças ficavam jogando brinquedo dentro dele, enquanto eu ficava imitando as posições [das notas musicais]. 

Minha mãe viu aquilo e comprou o cavaquinho do porteiro. O Adilson Victor [compositor e produtor de MPB] colocou as cordas, o Arlindo [Cruz] me ensinou a afinar e me deu minha primeira paleta, porque eu tocava com um palito de fósforo”, recorda. 

Ainda na atração, Dudu Nobre anima a todos cantando um dos clássicos do samba: Aquarela Brasileira, de Martinho da Vila. Apresentado por Mariana Godoy, o Mariana Godoy Entrevista vai ao ar às sextas-feiras, às 23h, pela RedeTV!.

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