Responsável por converter os gases poluentes da combustão em substâncias inofensivas à saúde, o catalisador dos automóveis é projetado para ter uma vida útil de, no mínimo, 80 mil quilômetros. Mas a falta de manutenção pode afetar a durabilidade do componente.

De acordo com a fabricante Umicore, o uso de combustível adulterado prejudica o desempenho do catalisador, já que os solventes não são queimados durante a combustão e acabam chegando até o componente.

Outro hábito que prejudica o componente antipoluição é ignorar os prazos para troca do filtro e do óleo do motor. A explicação para isso é que as substâncias derivadas da queima do lubrificante no propulsor — como o fósforo, o zinco e o cálcio — encobrem os metais nobre presentes do catalisador e afetam a capacidade do componente de “filtrar” os gases da combustão.

Velas e outras peças do sistema de ignição com problemas também podem afetar ou até danificar completamente o componente. Em contato com o combustível não queimado, a parte de cerâmica do catalisador pode derreter.