segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Poder e desculpa

A possibilidade das criptomoedas afrontarem o monopólio do poder bancário além do controle social e político dos usuários, mostra estratégia de um sistema ameaçado de forma democrática, livre e tecnológica. 
A afirmação que o dinheiro ilegal da darknet como financiamento de terrorismo, comércio de drogas ou pornografia infantil, diretamente relacionados ao bitcoin e similares, ignora a possibilidade de rastrear fundos depositados em criptomoedas. Um hacker de alto nível pode de forma consciente tirar proveito da estrutura financeira oficial visando o crime. Óbvio que é estratégia de poder elogiar a tecnologia blockchain que dá vida a criptomoeda e desprezar o bitcoin e agregados como alternativa ao sistema bancário ou solução financeira para os sem banco.
Moral da nota: regras bancárias e atores permissivos ao crime acabam sendo individualizados e responsabilizados ao lado das instituições, quando rastreados ou submetidos a critérios mais rígidos no quesito origem. O avanço tecnológico que estabelece o padrão nacional multi-monetário ou cesta de moedas, passa pela educação e treinamento, mesmo em pressão institucional sob acusação de facilitador da ilegalidade.