Agildo Ribeiro morreu no último sábado, dia 28, aos 86 anos, que ele comemorou poucos dias antes. O ator teve um infarto e não resistiu.
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Mas a sua obra, grandiosa na TV e no cinema, ficará para sempre na memória de quem viu. E mesmo quem ainda não viu Agildo em cena poderá ver em breve.
E não é na Globo, onde o humorista passou as suas últimas décadas trabalhando em diversos humorísticos. De acordo com o colunista Flávio Ricco, Agildo será homenageado por outra emissora, o Canal Brasil.
Esta emissora faz parte do Grupo Globo e possui o direito de exibição de alguns longas em que Agildo esteve no elenco. E já nesta segunda o ator voltará ao ar fazendo o que sabia de melhor: humor.
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O Canal Brasil irá exibir na segunda-feira dois filmes estrelados por ele. O primeiro, às 18 horas, “Tocaia no Asfalto”, produzido em 1962. E, na sequência, “Casa da Mãe Joana”, mais recente, de 2008. Este foi também seu último trabalho no cinema
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Agildo Ribeiro integrou o elenco de programas pioneiros da TV Globo. A estreia foi no seriado “TNT”, em 1965, no qual interpretava um repórter que narrava a história de três jovens modelos, Tânia (Vera Barreto Leite), Nara (Márcia de Windsor) e Tetê (Thais Muiniz Portinho).
Os comediantes Lucio Mauro Filho e Marcius Melhen compareceram ao local do velório do comediante, no último domingo, e se emocionaram.
“Perdi um amigo muito querido, muito generoso. Há dois anos fiz uma imitação de um professor de mitologia para o videoshow e ele estava vendo. Depois me abraçou. Consegui fazer esse carinho para ele”, relembrou o comediante Marcius.
O apresentador Leleco Barbosa, filho de Chacrinha, lembrou que Agildo fez a melhor imitação do Velho Guerreiro. “Vai deixar muita saudade, mas com certeza vai alegrar lá em cima. É um apena ter nos deixado agora. O humor vai sentir muito a falta dele”, disse Leleco, que conviveu bastante com o humorista na casa de seu pai.
Recentemente, Agildo foi homenageado em março por Fabio Porchat no Prêmio do Humor 2018. Em reconhecimento à sua trajetória, o comediante recebeu um troféu das mãos de Lúcio Mauro Filho, filho de seu grande amigo Lúcio Mauro, e de Marcos Veras.
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