Um dos sobreviventes do voo que levava a Chapecoense para Medellín, para disputar a final da Copa Sul-Americana, o jornalista Rafael Henzel lança nesta terça-feira o livro "Viva Como se Estivesse de Partida", no Rio de Janeiro. Em participação no "Seleção SporTV", o locutor da Rádio Oeste Capital revelou que, na negociação com a editora, pediu que o livro tivesse um baixo custo.
- A gente chegou à conclusão de que o importante é a mensagem. As pessoas podem pensar que é um livro para ficar rico. Não tem nada a ver. Estamos bem estruturados em Chapecó. O principal é a mensagem que a gente quer passar - disse o jornalista.
Mais de seis meses após o acidente, Rafael Henzel diz que está recuperado depois das lesões que sofreu na queda do avião, inclusive está jogando futebol.
- Voltei a jogar futebol também (...) Eu tive sete costelas quebradas e não tenho mais receio de levar uma bolada na costela. O pulmão está a plenos vapores, eu tive pneumonia, lesões nos pés. De tudo isso, estou recuperado. O principal está na cabeça. A cabeça estando bem, o corpo reage positivamente. São 201 dias do acidente.
O jornalista lembrou também da importância daquela final da Copa Sul-Americana para a Chapecoense e afirmou que, em 2017, espera que a equipe catarinense fique em uma posição intermediária na classificação final.
- Era uma história muito bonita, alicerçada na simplicidade, com pouco dinheiro. Para muitos, a Sul-Americana pode ser uma segunda divisão da Libertadores, mas para a gente era uma Copa do Mundo. Era imaginável. Em 2009, o time estava na quarta divisão do futebol brasileiro. Hoje, está em um patamar elevado.
O lançamento do livro de Rafael Henzel será nesta terça-feira no Rio de Janeiro, na Livraria Saraiva, do New York City Center, na Barra da Tijuca, às 19h. No dia seguinte, o evento será em São Paulo, na mesma rede de livrarias, no Shopping Pátio Paulista.
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