O antigo presidente da Federação de Futebol da Costa Rica foi banido pela FIFA, informou esta sexta-feira o organismo mundial.

«Eduardo Li é culpado de infringir os artigos 13 (regras gerais de conduta), 15 (lealdade), 18 (obrigação de denunciar, cooperar e prestar contas), 19 (conflito de interesses) e 21 (suborno e corrupção) do Código Ético da FIFA», justificou a FIFA.

O Comité de Ética da FIFA refere que Li «não possa voltar a participar em atividades relacionadas com o futebol (administrativas, desportivas ou de outra índole) no âmbito nacional ou internacional».

Li, de 57 anos, foi um dos envolvidos no escândalo de corrupção que abalou a FIFA e está preso na Suíça desde 2015, acusado de associação criminosa para extorsão e fraude, bem como de ter usado a sua influência sobre empresas privadas quanto à revenda de direitos televisivos da seleção costarriquenha.

O Comité de Ética da FIFA tinha aberto uma investigação sobre Li, logo após a sua prisão, quando foram detidos os sete primeiros dirigentes.

O antigo dirigente foi também membro da comissão executiva da CONCACAF, que teve outros implicados no mesmo escândalo.