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Comprometimento vira palavra de ordem no Vasco com Milton Mendes

21/03/2017 07h05

O técnico Milton Mendes promete não dar moleza em seu trabalho no Vasco para tirar a equipe da má fase neste início de temporada. Em sua chegada ao clube, ele se classificou como 'um treinador que gosta da disciplina' e disse que o comprometimento é um dos pontos mais importantes que orientam sua vida profissional. Por isso, a partir de agora essa será a palavra de ordem no Cruz-Maltino.

- Para envergar a camisa do Vasco tem que estar comprometido. O comprometimento vai ser a palavra de ordem. Quem estiver comprometido jogará muito mais vezes do que aqueles que não estão - disse o técnico.

No Santa Cruz, alguns jogadores reclamaram de uma certa 'cobrança excessiva' do treinador na época em que ele comandava a equipe pernambucana e que isso teria desgastado a relação com o elenco. Questionado sobre o assunto, Milton lembra que método de trabalho deixou títulos por lá e que não acredita que sua atitude prejudique a relação com os atletas.

- Ganhamos a Copa do Nordeste e o Pernambucano. Nós todos temos que pensar em comprometimento. Os jogadores têm que entender os seus direitos e deveres, e a cobrança é natural. Cada treinador tem uma forma de trabalhar. Eu me considero um treinador próximos dos jogadores, mas sei o que é feito. Os jogadores têm liberdade, pode brincar no trabalho, mas não pode brincar com o trabalho. São coisas completamente diferentes. Então, é muito importante dizer que não acredito que exista esse tipo de relação de desgaste. Existe sim a cobrança de um treinador em cima de jogadores que muitas das vezes não fazem aquilo que eu falei no início da conversa. Eu não sou treinador de olhar uma coisa errada e fechar os olhos - comentou Milton.

O treinador disse que com o tempo vai deixar o Vasco com seu estilo. Segundo ele, a equipe precisa ter ainda mais vontade em campo e se posicionar melhor.

- Logicamente o meu processo vai ser sempre de tentar dar essa competitividade maior. Com isso eu quero dizer mais vontade. Não que eles não tinham antes, mas precisamos de um pouco mais. Precisamos de mais agressividade no bom sentido, pressionar a defesa, diminuir as linhas... e são coisas que eu gosto de trabalhar. Não é impor, mas mostrar que é muito melhor a equipe se posicionar porque vai correr menos. Essa é a linha que eu vou tentar implantar daqui para frente.