24/11/2016 10h17 - Atualizado em 24/11/2016 10h17

Elis desafiou ditadura falando 'o que devia ser dito', diz Andreia Horta; veja

Cantora se tornou uma líder por autonomia diante do regime, afirma diretor.
Cinebiografia dirigida por Hugo Prata chega aos cinemas nesta quinta-feira.

Do G1, em São Paulo

Com uma carreira que se deu quase inteiramente no período da ditadura militar no Brasil, Elis Regina desafiou o regime, dizendo "o que devia ser dito", na avaliação de Andreia Horta. A atriz revive a cantora na cinebiografia "Elis", que estreia nesta quinta-feira (24) (veja entrevistas no vídeo acima).

"Toda glória dela foi no período da ditadura, num momento em que você não podia dizer. E a gente tinha uma pessoa que estava dizendo, cantando e levantando o braço", afirma.

Para o diretor Hugo Prata, a postura autônoma de Elis no período fez dela uma líder. "Era uma mulher que, naqueles anos, tinha a liberdade de falar o que pensava, de fazer o que queria."

O embate entre Elis e os militares é um dos temas narrados no filme, que retrata a cantora da adolescência até a morte, aos 36 anos em 1982. A história passa ainda pela ascensão da artista ao estrelato, o conturbado casamento com Ronaldo Bôscoli, a relação mais tranquila com César Camargo Mariano e a angústia de seus últimos anos de vida.

Andreia Horta em cena do filme (Foto: Divulgação)Andreia Horta em cena do filme (Foto: Divulgação)

 

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