16/11/2016 15h01 - Atualizado em 16/11/2016 15h01

Acre ganha posse do 1º clube de Rio Branco após 2 anos de briga judicial

Primeiro clube de Rio Branco, Tentamen, aguardava decisão judicial.
Governo do Acre agora pode revitalizar o espaço.

Do G1 AC

Tentamen espera liberação da Justiça para ser reformada (Foto: Aline Nascimento/G1)Tentamen passou a ser legalmente propriedade do governo do Acre após decisão judicial (Foto: Aline Nascimento/G1)

O governo do Acre conseguiu, após uma espera de dois anos, a posse legal da sede da Sociedade Recreativa Tentamen, no Segundo Distrito de Rio Branco. A decisão foi anunciada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) no dia 8 de novembro. Com isso, o governo deve poder reformar o local.

Primeiro clube de Rio Branco, a Tentamen foi entregue informalmente ao Estado nos anos 80. Porém, para que o governo pudesse investir na revitalização do local, era preciso que a Justiça autorizasse a transferência legal do espaço.

Em matéria publicada pelo G1 em julho deste ano, a presidente da Fundação Elias Mansour, Karla Martins, explicou que o problema surgiu após a instituição fechar um convênio com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para realizar a reforma do espaço.

Na época, a diretora disse que havia pedido uma prorrogação de 180 dias após o vencimento da primeira parcela do convênio para não perdê-lo.

Primeiro clube de Rio Branco
Fundada em 11 de abril de 1924 pelo Dr. Mário de Oliveira, a Tentamen foi palco de festas,  formaturas, jantares, bailes de Carnaval e diversos outros eventos realizados pela sociedade acreana durante a maior parte do século XX. O local era frequentado por seringalistas, autoridades, comerciantes, além dos próprios seringueiros.

A Tentamen era considerada pelos frequentadores o principal local de festas, lazer e encontros da capital acreana. Foi no grande salão de madeira que diversos casais se conheceram, namoraram e construíram algumas das famílias tradicionais acreanas.

O prédio foi contruído todo em madeira em um estilo próprio dos anos 20, mesmo modelo dos casarões dos donos de seringais típicos da Amazônia.

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