terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Dia Mundial de Combate à AIDS e a atuação da Igreja Adventista


Hoje é o dia designado pela Organização Mundial da Saúde dedicado a conscientização e combate à AIDS. Essa data vigora desde o final dos anos 80 em todo o mundo. Os dados que o site da OMS oferece, indicam que no final de 2014, mais de 36 milhões de pessoas estavam infectadas pelo HIV.

Um projeto de conscientização sobre HIV/AIDS tem mobilizado a Igreja Adventista na região Centro-Leste Africana. Enquanto em muitos outros países a Igreja desenvolve projetos em alguns meses do ano, o Meesei Project, que faz parte do Ministério Internacional Adventista da AIDS, é desenvolvido nos 12 meses do ano com reuniões três vezes por semana.

A intensidade do projeto se deve à situação assustadora da doença na região. Segundo dados da OMS, uma em cada três pessoas no Quênia é soropositivo, por isso os coordenadores do projeto estimam que 500 a 600 membros adventistas morrem mensalmente na África.

Godfrey Korio, do Meesei Project, na África
Por isso que Godfrey Korio resolveu ajudar a sua comunidade. Assistiu a um seminário sobre o assunto em Nairobi, capital do país, e sentiu que tinha uma missão a cumprir. Atualmente ele ajuda a coordenar os 11 grupos de apoio e projetos que são realizados nas Igrejas Adventistas da região (apenas um é realizado nas dependências de uma escola adventista).

“Trabalhamos com a educação, prevenção, testes e tratamento. Recentemente sentimos ainda a necessidade de incluir um projeto de alfabetização de adultos porque entregávamos os folhetos explicativos e poucos sabiam ler”, destaca Korio. Há mais ou menos um mês foi lançado o projeto de alfabetização. Junto às reuniões, os coordenadores também promovem projetos sociais e meios para que os participantes possam obter alguma renda extra para a família.

Korio explica que na região muitas pessoas são polígamas, o que o aumento do risco da transmissão da doença para várias gerações. “Até mesmo filhos pequenos já são soropositivos. Nós atendemos a um homem que tinha quatro esposas, sendo que duas já haviam morrido por causa da AIDS. Os filhos também eram. Com o programa eles têm buscado o apoio para que a AIDS não continue passando de geração em geração na família deles”, relata.

São vários grupos de apoio para diferentes faixas etárias como crianças, adolescentes, jovens, adultos e até avós. Todos trabalham com o foco principal na prevenção, por isso não só pessoas soropositivas que frequentam. “Abordamos a HIV/AIDS, mas levamos ao mesmo tempo uma mensagem de esperança. Isso faz a diferença”, completa.

O projeto é mantido por meio de doações. Maiores informações acesse: www.aidsministry.com

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