terça-feira, julho 29, 2014

Extinção de dinossauros foi “azar”?

Asteroides, água e vulcanismo
A extinção dos dinossauros se deu graças a uma trágica conjunção de fatores, segundo um estudo publicado na revista especializada Biological Reviews. Várias espécies atravessavam um período de fragilidade quando um asteroide atingiu a Terra há 66 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. Fatores como elevação dos níveis do mar e alta atividade vulcânica já vinham reduzindo algumas populações de dinossauros. O estudo reuniu 11 especialistas britânicos, canadenses e americanos para avaliar as mais recentes descobertas sobre a extinção dos gigantes de sangue frio. “Os acontecimentos formaram uma tempestade perfeita no momento em que os dinossauros estavam mais vulneráveis”, afirmou à BBC o estudioso Steve Brusatte, da Universidade de Edinburgo.

Brusatte disse que se o choque do asteroide tivesse ocorrido cinco milhões de anos antes, as chances de sobrevivência dos dinossauros seriam maiores, uma vez que os “ecossistemas eram mais fortes, mais diversificados” e a “base da cadeia alimentar, mais robusta”.

Segundo o especialista, populações de dinossauros tiveram diversas altas e baixas ao longo da sua existência, mas sempre se recuperaram. “Se eles pudessem ter tido alguns milhões de anos a mais para recuperar a sua diversidade, teriam tido chances maiores de sobreviver ao impacto do asteroide.”

Foi a extinção dos dinossauros que permitiu a evolução de outras espécies, como mamíferos. Por isso, Steve Brusatte diz que se o asteroide não tivesse atingido a Terra naquele momento histórico, o mundo seria provavelmente dominado por dinossauros até hoje.

Mais que isso: o especialista acredita que, se tivessem continuado, “certamente é possível” que os dinossauros tivessem desenvolvido inteligência. A hipótese, no entanto, é minimizada por outro especialista, o professor Simon Conway-Morris, da Universidade de Cambridge. Conway-Morris afirma que o experimento evolucionário sobre a inteligência dos dinossauros já aconteceu. “Nós os chamamos de corvos”, brincou.

Segundo as evidências científicas, as aves evoluíram a partir de um grupo de dinossauros - e nem assim um dos pássaros mais inteligentes, o corvo, atingiu o nível de inteligência dos seres humanos.

Conway-Morris acredita que, mesmo sem o fatídico asteroide, os dinossauros não teriam sobrevivido até os dias de hoje, porque outros grupos de animais teriam desenvolvido inteligência e passado a usar ferramentas. “Desse momento em diante, os dinossauros teriam virado pó”, afirmou.


Nota: Deixando de lado o fato de que 90% dessa matéria se tratam de especulação evolucionista (répteis que teriam dado origem a aves, répteis inteligentes, etc.), permanecem os dados que deveriam ser mais bem interpretados: asteroides, elevação do nível do mar e atividade vulcânica. Esse cenário é previsto pelo modelo diluvianista e explica bem a extinção de grandes quantidades de animais e plantas, e o sepultamento rápido e a consequente fossilização de todo esse material. [MB]